quinta-feira, 3 de setembro de 2020
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Poluição do ar mata cerca de dois milhões de pessoas todos os anos PÚBLICO 23/03/2009
Na data de 23 de setembro comemoramos anualmente o Dia Mundial da Meteorologia por ser a data de fundação da Meteorologia OMM ?
A poluição crescente em grandes cidades da Ásia e da América do Sul faz cerca de dois milhões de mortes todos os anos, vítimas de problemas respiratórios e cardíacos, infeções pulmonares e cancro. O alerta é lançado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e é o mote para o Dia da Meteorologia, que se assinala hoje. Os dados foram recolhidos pela Organização Mundial de Saúde.
A OMM escolheu “O tempo, o clima e o ar que respiramos" como tema para este dia. O seu objetivo é realçar a relação estreita entre estes três fatores, sublinhando que a qualidade do ar é tão decisiva para a saúde humana como o é para o clima, a agricultura, os desastres naturais e as mudanças climáticas.
“O fenómeno das partículas em suspensão no ar é um problema importante nas grandes cidades. (...) Na Ásia, numerosas cidades como Carachi (Paquistão), Nova Deli (Índia), Katmandu (Nepal), Daca (Bangladesh), Xangai (China), Pequim (China) e Bombaim (Índia) ultrapassam todos os limites”, afirma Liisa Jalkanen, da OMM, em declarações ao jornal espanhol "El País". Na América do Sul, os casos mais preocupantes são Lima, Santiago do Chile e Bogotá, enquanto no continente africano é a cidade do Cairo a mais preocupante.
As cidades albergam já metade da população mundial e espera-se que em 2030 este número aumente para três terços, segundo estimativas da ONU.
“A OMM tem participado nos esforços internacionais de avaliação das modificações na atmosfera, devidas a poluentes como o ozono troposférico [ao nível do ar que respiramos], smog, partículas em suspensão, dióxido de enxofre e monóxido e dióxido de carbono. A maioria destes poluentes são consequência direta do uso industrial e urbano de combustíveis fósseis”, declara o secretário-geral da organização, Michel Jarraud.
Os países desenvolvidos tomaram medidas que impedissem que este cenário se registasse, ao contrário dos países emergentes, que enfrentam os maiores problemas no que diz respeito à poluição do ar.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
sábado, 21 de setembro de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
Curiosidade geográfica
Quer ver a rua/casa onde mora? clique aqui Depois abre-se um campo onde deves colocar a morada, incluindo o código postal
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 3 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
CIDADE_DEFINIÇÃO QUASE IMPOSSÍVEL
É conhecida a grande dificuldade (ou mesmo impossibilidade) de definir "cidade". Apesar de várias tentativas, mais ou menos generalizantes, por parte dos mais diversos geógrafos, historiadores, sociólogos, etc., nunca se chegou a uma definição universal satisfatória, pois as cidades assumem as mais variadas formas no espaço e no tempo, sendo problemática a identificação de algumas características gerais que as aproximem.
Este problema está bem patente, por exemplo, na visão que John Steinbeck ("A Pérola", 1948) tem das cidades:
"Uma cidade é como um animal. Uma
cidade possui um sistema nervoso e uma
cabeça e ombros e pés. Cada cidade é
algo de diferente de todas as outras, de
tal forma que não há duas cidades iguais."
Estes problemas com a individualização das cidades e a definição do fenómeno urbano, levam a uma cada vez maior diferenciação entre os critérios jurídicos de definição de cidade e o efetivo modo de vida urbano, com o surgimento dos mais variados tipos de cidades, com as mais diversas formas e dimensões, num processo de expansão cada vez maior, generalizando a confusão e a incerteza sobre o que é o espaço rural e o urbano, e pondo mesmo em causa essa distinção.
A grande diferenciação existente entre as cidades portuguesas (definidas juridicamente) e as localidades consideradas centros urbanos (cujas dificuldades com os critérios de definição, espelham todos estes problemas) está bem patente na comparação que podemos fazer, por exemplo, entre a população de cidades como Mangualde ou Miranda do Douro (e mesmo de capitais de distrito como Guarda) com a população dos diversos agregados populacionais dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (muitos deles sem sequer o estatuto de vila!).
Definir cidade é difícil pela variedade de aspetos que se podem considerar.
A utilização de critérios baseados no número total de habitantes conduz, por vezes, a grandes variações (desde algumas centenas até muitas dezenas de milhar) o que coloca algumas dificuldades não só pelas disparidades do número mínimo exigido, mas também porque, mesmo que fosse estabelecido um número mínimo universal, este não teria o mesmo significado nos países industrializados e nos países em vi desenvolvimento de economia essencialmente agrícola. Ainda dentro do critério numérico utiliza-se também a densidade populacional que contínua a ser muito insuficiente, pois, existem cidades de países novos (EUA, Canadá; Austrália...) com um crescimento em extensão que lhes confere uma baixa densidade e muitas vezes inferior à de aldeias da Índia e da China. Também a distribuição da população pelos sectores de atividade, embora muito aceite e utilizado, tem aplicação universal difícil: na maior parte das cidades do terceiro Mundo, aglomerações, ditas cidades., conservam mais de 50% da população na agricultura enquanto nos países industrializados este valor é insignificante.
É, pois, bastante arriscado tentar definir cidade através de um único critério, tornando-se necessário utilizar de forma combinada os vários critérios e adaptá-los a diferentes situações.
Assim, atualmente, em Portugal conjugam-se os três critérios (demográfico, funcional e administrativo Lei 11/82) mas ainda se admite uma ponderação diferente em casos que a natureza histórica, cultural ou arquitetónica o justifique. Nos últimos anos muitas vilas têm sido elevadas a cidade sem reunirem os requisitos necessários e onde parece que a ponderação é muito influenciada pela preocupação em satisfazer políticos locais...
Muitas outras cidades, definidas hoje em dia, só se compreendem se recorrermos ao seu passado histórico: decisão legislativa para compensar o estatuto de Capitais de distrito; vontade régia para incentivar o povoamento, recompensa por serviços prestados ou garantir a defesa das regiões de fronteira — Guarda, Beja, Tavira; Reconhecimento de uma função religiosa — Miranda do Douro, Portalegre)
Este problema está bem patente, por exemplo, na visão que John Steinbeck ("A Pérola", 1948) tem das cidades:
"Uma cidade é como um animal. Uma
cidade possui um sistema nervoso e uma
cabeça e ombros e pés. Cada cidade é
algo de diferente de todas as outras, de
tal forma que não há duas cidades iguais."
Estes problemas com a individualização das cidades e a definição do fenómeno urbano, levam a uma cada vez maior diferenciação entre os critérios jurídicos de definição de cidade e o efetivo modo de vida urbano, com o surgimento dos mais variados tipos de cidades, com as mais diversas formas e dimensões, num processo de expansão cada vez maior, generalizando a confusão e a incerteza sobre o que é o espaço rural e o urbano, e pondo mesmo em causa essa distinção.
A grande diferenciação existente entre as cidades portuguesas (definidas juridicamente) e as localidades consideradas centros urbanos (cujas dificuldades com os critérios de definição, espelham todos estes problemas) está bem patente na comparação que podemos fazer, por exemplo, entre a população de cidades como Mangualde ou Miranda do Douro (e mesmo de capitais de distrito como Guarda) com a população dos diversos agregados populacionais dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (muitos deles sem sequer o estatuto de vila!).
Definir cidade é difícil pela variedade de aspetos que se podem considerar.
A utilização de critérios baseados no número total de habitantes conduz, por vezes, a grandes variações (desde algumas centenas até muitas dezenas de milhar) o que coloca algumas dificuldades não só pelas disparidades do número mínimo exigido, mas também porque, mesmo que fosse estabelecido um número mínimo universal, este não teria o mesmo significado nos países industrializados e nos países em vi desenvolvimento de economia essencialmente agrícola. Ainda dentro do critério numérico utiliza-se também a densidade populacional que contínua a ser muito insuficiente, pois, existem cidades de países novos (EUA, Canadá; Austrália...) com um crescimento em extensão que lhes confere uma baixa densidade e muitas vezes inferior à de aldeias da Índia e da China. Também a distribuição da população pelos sectores de atividade, embora muito aceite e utilizado, tem aplicação universal difícil: na maior parte das cidades do terceiro Mundo, aglomerações, ditas cidades., conservam mais de 50% da população na agricultura enquanto nos países industrializados este valor é insignificante.
É, pois, bastante arriscado tentar definir cidade através de um único critério, tornando-se necessário utilizar de forma combinada os vários critérios e adaptá-los a diferentes situações.
Assim, atualmente, em Portugal conjugam-se os três critérios (demográfico, funcional e administrativo Lei 11/82) mas ainda se admite uma ponderação diferente em casos que a natureza histórica, cultural ou arquitetónica o justifique. Nos últimos anos muitas vilas têm sido elevadas a cidade sem reunirem os requisitos necessários e onde parece que a ponderação é muito influenciada pela preocupação em satisfazer políticos locais...
Muitas outras cidades, definidas hoje em dia, só se compreendem se recorrermos ao seu passado histórico: decisão legislativa para compensar o estatuto de Capitais de distrito; vontade régia para incentivar o povoamento, recompensa por serviços prestados ou garantir a defesa das regiões de fronteira — Guarda, Beja, Tavira; Reconhecimento de uma função religiosa — Miranda do Douro, Portalegre)
sábado, 5 de novembro de 2011
DESENVOLVIMENTO RURAL
Este conceito poderá ser definido como a melhoria das condições de vida das pessoas residentes nas áreas e regiões rurais, através de processos sociais que respeitem e articulem os seguintes princípios: eficiência económica, equidade social e territorial, qualidade patrimonial e ambiental, sustentabilidade, participação democrática e responsabilidade cívica
Apesar de ser um país pequeno existem grandes disparidades em termos de desenvolvimento das várias regiões, incluindo as autónomas. Estas disparidades podem ser devidas quer à localização geográfica, quer às condicionantes socioculturais existentes. Por outro lado, a nossa população agrícola apresenta-se muito envelhecida e com um nível de formação muito baixo. Todos estes fatores contribuem para que as diferentes regiões apresentam diferentes níveis de produtividade e por isso também de desenvolvimento.
Apesar de todas estas diferenças, uma ideia é comum a todas as regiões: é cada vez mais reconhecido por todos que, para além de produzirem bens alimentares, os agricultores prestam à sociedade em geral uma série de serviços. De facto, as áreas rurais, que representam cerca de 80% do território nacional, constituem uma reserva riquíssima de recursos naturais, ambientais e culturais, e a população agrícola é a principal guardiã desses recursos. Torna-se, por isso, fundamental apoiar e promover a preservação do meio rural, através da melhoria das condições de vida dos que nele vivem e da promoção da multifuncionalidade da agricultura. Foi com base nestes princípios que a União Europeia estabeleceu como segundo pilar da PAC uma política de desenvolvimento rural, através da qual se pretende reforçar o sector agrícola e silvícola, melhorar a competitividade das zonas rurais e preservar o ambiente e património rural. Pretende-se com esta política melhorar a competitividade dos sectores agrícola e florestal e promover a qualidade e inovação das empresas agrícolas (Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal 2000-2006).
As alterações na política de desenvolvimento rural visam:
• Reforçar o apoio concedido à instalação de jovens agricultores e ao ajustamento das suas explorações. O envelhecimento da população e o facto de a maior parte dos chefes de exploração não saber quem lhes irá suceder faz prever um elevado nível de abandono da terra. É por isso necessário e urgente promover e facilitar a instalação de jovens agricultores que em princípio virão também modernizar um pouco a nossa agricultura;
• Promover a aplicação rápida de normas exigentes em matéria de ambiente, saúde pública, saúde animal, fitossanidade, bem-estar dos animais e segurança no trabalho. A exigência e os conhecimentos que os consumidores têm daquilo que consomem é cada vez maior. Por outro lado, as grandes superfícies, os principais compradores dos nossos produtos agrícolas, estão também cada vez mais exigentes, quanto mais não seja para fazer face à concorrência com que se deparam. A simples adoção de modos de produção e proteção integrada já não é suficiente, são necessários guias de boas práticas que abranjam todos os pontos da cadeia de produção;
• Atribuir aos agricultores apoios que lhes permitam cobrir os custos decorrentes de aconselhamento técnico, no que diz respeito às matérias anteriormente referidas. Como se disse anteriormente a nossa população agrícola está envelhecida e tem um baixo nível de formação. Para pôr em prática a alínea anterior é necessário providenciar apoio técnico a esses mesmos agricultores o qual para se dar efetivamente terá necessariamente que ser apoiado monetariamente;
• Incentivar os agricultores a aplicar às atividades zootécnicos conceitos semelhantes aos já existentes no âmbito das medidas agroambientais. As medidas agroambientais existentes atualmente aplicam-se apenas à produção vegetal. Pelas razões já anteriormente apontada, é necessário que sejam estendidas aos outros sectores da agricultura, dirta ou indiretamente ligados com a produção de bens alimentares;
• Apostar na promoção da qualidade alimentar ao nível dos agricultores e dos consumidores. Os produtos agrícolas são extremamente indiferenciados e a aposta na qualidade por parte dos agricultores pode ser uma forma de diferenciar os produtos, para além de ser também uma forma de responder às necessidades do consumidor. Por outro lado o consumidor está hoje em dia muito atento às questões da qualidade alimentar mas nem sempre está convenientemente informado. O caso mais óbvio é o do modo de produção em agricultura biológica: muitos acham que é importante, mas na realidade não têm uma noção exata do que é;
• Apoiar a melhoria do valor ecológico e social das florestas estatais. Para além de produção de madeira e produtos florestais vários, a floresta tem um valor ecológico e social muito importante e que nem sempre é aproveitado. Cabe ao Estado promover essa vertente através da ações pedagógicas e educativas por forma a chamar a atenção da população em geral para o valor da floresta.
Apesar de ser um país pequeno existem grandes disparidades em termos de desenvolvimento das várias regiões, incluindo as autónomas. Estas disparidades podem ser devidas quer à localização geográfica, quer às condicionantes socioculturais existentes. Por outro lado, a nossa população agrícola apresenta-se muito envelhecida e com um nível de formação muito baixo. Todos estes fatores contribuem para que as diferentes regiões apresentam diferentes níveis de produtividade e por isso também de desenvolvimento.
Apesar de todas estas diferenças, uma ideia é comum a todas as regiões: é cada vez mais reconhecido por todos que, para além de produzirem bens alimentares, os agricultores prestam à sociedade em geral uma série de serviços. De facto, as áreas rurais, que representam cerca de 80% do território nacional, constituem uma reserva riquíssima de recursos naturais, ambientais e culturais, e a população agrícola é a principal guardiã desses recursos. Torna-se, por isso, fundamental apoiar e promover a preservação do meio rural, através da melhoria das condições de vida dos que nele vivem e da promoção da multifuncionalidade da agricultura. Foi com base nestes princípios que a União Europeia estabeleceu como segundo pilar da PAC uma política de desenvolvimento rural, através da qual se pretende reforçar o sector agrícola e silvícola, melhorar a competitividade das zonas rurais e preservar o ambiente e património rural. Pretende-se com esta política melhorar a competitividade dos sectores agrícola e florestal e promover a qualidade e inovação das empresas agrícolas (Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal 2000-2006).
As alterações na política de desenvolvimento rural visam:
• Reforçar o apoio concedido à instalação de jovens agricultores e ao ajustamento das suas explorações. O envelhecimento da população e o facto de a maior parte dos chefes de exploração não saber quem lhes irá suceder faz prever um elevado nível de abandono da terra. É por isso necessário e urgente promover e facilitar a instalação de jovens agricultores que em princípio virão também modernizar um pouco a nossa agricultura;
• Promover a aplicação rápida de normas exigentes em matéria de ambiente, saúde pública, saúde animal, fitossanidade, bem-estar dos animais e segurança no trabalho. A exigência e os conhecimentos que os consumidores têm daquilo que consomem é cada vez maior. Por outro lado, as grandes superfícies, os principais compradores dos nossos produtos agrícolas, estão também cada vez mais exigentes, quanto mais não seja para fazer face à concorrência com que se deparam. A simples adoção de modos de produção e proteção integrada já não é suficiente, são necessários guias de boas práticas que abranjam todos os pontos da cadeia de produção;
• Atribuir aos agricultores apoios que lhes permitam cobrir os custos decorrentes de aconselhamento técnico, no que diz respeito às matérias anteriormente referidas. Como se disse anteriormente a nossa população agrícola está envelhecida e tem um baixo nível de formação. Para pôr em prática a alínea anterior é necessário providenciar apoio técnico a esses mesmos agricultores o qual para se dar efetivamente terá necessariamente que ser apoiado monetariamente;
• Incentivar os agricultores a aplicar às atividades zootécnicos conceitos semelhantes aos já existentes no âmbito das medidas agroambientais. As medidas agroambientais existentes atualmente aplicam-se apenas à produção vegetal. Pelas razões já anteriormente apontada, é necessário que sejam estendidas aos outros sectores da agricultura, dirta ou indiretamente ligados com a produção de bens alimentares;
• Apostar na promoção da qualidade alimentar ao nível dos agricultores e dos consumidores. Os produtos agrícolas são extremamente indiferenciados e a aposta na qualidade por parte dos agricultores pode ser uma forma de diferenciar os produtos, para além de ser também uma forma de responder às necessidades do consumidor. Por outro lado o consumidor está hoje em dia muito atento às questões da qualidade alimentar mas nem sempre está convenientemente informado. O caso mais óbvio é o do modo de produção em agricultura biológica: muitos acham que é importante, mas na realidade não têm uma noção exata do que é;
• Apoiar a melhoria do valor ecológico e social das florestas estatais. Para além de produção de madeira e produtos florestais vários, a floresta tem um valor ecológico e social muito importante e que nem sempre é aproveitado. Cabe ao Estado promover essa vertente através da ações pedagógicas e educativas por forma a chamar a atenção da população em geral para o valor da floresta.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Portugal é o segundo país do Mundo com menos nascimentos
Um relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) revelou que Portugal tem a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo. Um resultado que poderia ser invertido caso se investisse mais na procriação medicamente assistida (PMA) em Portugal.
O Relatório sobre a Situação da População Mundial em 2011, realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), revelou que cada mulher portuguesa tem apenas 1,3 filhos, ficando este número muito abaixo do necessário para renovar a população. Estes dados levam a que Portugal seja o país que tenha a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo.
Sendo a infertilidade uma doença que impede que cerca de 300.000 casais portugueses em idade fértil sejam pais, um maior investimento na área da Procriação Medicamente Assistida (PMA) poderá ser uma solução para inverter a situação negativa da fecundidade em Portugal. E os números são claros: no ano de 2010 nasceram cerca de 100.000 bebés em Portugal, tendo cerca de 1.000 nascido na sequência de tratamentos de PMA, correspondendo a 1% do total de nascimentos.
Também neste capítulo Portugal encontra-se numa condição pouco animadora quando comparado com outros países europeus onde, na sua maioria, a média de crianças nascidas por tratamentos de PMA ronda os 3%. Desta forma, se Portugal estivesse equiparado a esses países, nasceriam mais 2.000 do que aqueles que nascem actualmente.
Para Cláudia Vieira, Presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade, a situação é preocupante: “Portugal já apresenta uma taxa de nascimentos na sequência de tratamentos de PMA bastante abaixo da média europeia e os dados que temos da indústria farmacêutica e dos próprios centros de reprodução assistida indicam-nos que, este ano, os números ainda serão inferiores. Por isso pensamos que é fundamental continuar a investir nesta área, pois neste momento já não está apenas em causa a resposta a cerca de 300.000 casais portugueses com o desejo de serem pais, mas também a própria renovação de gerações”.
(Notícia recolhida por Beatriz Dias)
O Relatório sobre a Situação da População Mundial em 2011, realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), revelou que cada mulher portuguesa tem apenas 1,3 filhos, ficando este número muito abaixo do necessário para renovar a população. Estes dados levam a que Portugal seja o país que tenha a segunda taxa de fecundidade mais baixa do mundo.
Sendo a infertilidade uma doença que impede que cerca de 300.000 casais portugueses em idade fértil sejam pais, um maior investimento na área da Procriação Medicamente Assistida (PMA) poderá ser uma solução para inverter a situação negativa da fecundidade em Portugal. E os números são claros: no ano de 2010 nasceram cerca de 100.000 bebés em Portugal, tendo cerca de 1.000 nascido na sequência de tratamentos de PMA, correspondendo a 1% do total de nascimentos.
Também neste capítulo Portugal encontra-se numa condição pouco animadora quando comparado com outros países europeus onde, na sua maioria, a média de crianças nascidas por tratamentos de PMA ronda os 3%. Desta forma, se Portugal estivesse equiparado a esses países, nasceriam mais 2.000 do que aqueles que nascem actualmente.
Para Cláudia Vieira, Presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade, a situação é preocupante: “Portugal já apresenta uma taxa de nascimentos na sequência de tratamentos de PMA bastante abaixo da média europeia e os dados que temos da indústria farmacêutica e dos próprios centros de reprodução assistida indicam-nos que, este ano, os números ainda serão inferiores. Por isso pensamos que é fundamental continuar a investir nesta área, pois neste momento já não está apenas em causa a resposta a cerca de 300.000 casais portugueses com o desejo de serem pais, mas também a própria renovação de gerações”.
(Notícia recolhida por Beatriz Dias)
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Multifuncionalidade da paisagem rural
Em Portugal a paisagem rural oferece uma extraordinária riqueza e diversidade, apesar da relativa pequena dimensão do território. Esta riqueza deve-se a uma enorme variedade das condições naturais, aproveitadas e adaptadas ao longo de séculos de uma engenhosa acção humana.
Hoje em dia, a importância conferida particularmente à paisagem rural e aos desafios que constituem a sua gestão, prendem-se não só com o papel que a paisagem tem na identidade das populações e no conjunto da identidade europeia, mas também com os valores e benefícios sociais, culturais, naturais e cénicos, que vários grupos de actores e utilizadores reconhecem hoje na paisagem. É neste contexto que se fala de multifuncionalidade da paisagem rural, porque dela cada vez mais se esperam várias funções: não só produção (florestal e agrícola), mas também regulação (preservação dos recursos naturais e da qualidade ambiental, conservação da natureza), informação (manutenção da identidade e património cultural), e suporte (recreio e turismo, qualidade de vida). Este reconhecimento e procura de múltiplas funções dizem também respeito aos espaços florestais, sobretudo aos de maior dimensão, que no seu interior deveriam assegurar, a uma outra escala, várias das funções que se esperam do conjunto da paisagem.
Esta multifuncionalidade pode ser considerada intrínseca à paisagem, mas como um objetivo de gestão é hoje especificamente reconhecido a diferentes níveis, sobretudo no principal instrumento para a paisagem rural europeia, a Política Agrícola comum (PAC). Emergiu, também, o conceito de Novo Modelo de Agricultura Europeia e foi introduzida a componente específica do agroambiental e do desenvolvimento rural.
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